5 de ago. de 2010

Matar aulas, tipos de ensino e tempo de vida


Pretexto: Acordei tarde porque meu despertador (celular) não tocou, apesar de eu tê-lo programado para despertar e acabei não indo à escola. Bem, é a primeira vez que meu "despertador" não funciona depois de tanto tempo de uso. Tenho certeza de que não o desliguei e voltei a dormir, pelo menos desta vez. Mas tudo bem. Ele é apenas uma máquina criada por seres imperfeitos e pode falhar de vez em quando. Este acontecimento acabou me motivando a escrever isto aqui, meu primeiro post neste blog:

Muitas pessoas tem que acordar cedo para ir à escola, mas nem todas estão dispostas a acordar todos os dias bem cedo e por isso algumas acabam preferindo estudar à tarde/noite. E, por motivos parecidos, muitas pessoas "matam" aula; ou por não gostarem de certos professores (e de suas matérias), ou para fazerem coisas mais interessantes. Entre outros fatores.

Dependendo do tipo de escola e de ensino, o número de "matadores de aula" pode ser de quase zero, até grande maioria da turma. Se a escola for de alto nível, os alunos provavelmente também serão. Estando num lugar agradável, eles tendem a permanecer lá o tempo que for preciso, por vontade própria. E disso todos sabem. Se você estuda num lugar que está adequado à você, sua produtividade será maior e melhor. E é disso que o Brasil (não só o Brasil, é claro) está precisando; escolas de qualidade (sei que há algumas, mas são pouquíssimas).

Milhares de alunos de várias escolas de primeiro e segundo grau estudam as mesmas coisas, e apesar de existirem diferentes tipos de ensino, o objetivo final é praticamente o mesmo. E com isso, o que temos? Centralização desnecessária! São pessoas demais estudando coisas de menos, tornando-os "farinha do mesmo saco".

O que a sociedade realmente quer? Pode estar querendo qualquer coisa, menos progredir. É claro que uma parcela do que é ensinado nas escolas, não só do Brasil, mas na maioria dos países, é o básico que as pessoas precisam aprender; como, por exemplo, ler, escrever, interpretar e fazer cálculos básicos. Porém essa parcela dificilmente passa de 20% do que ensinado. Enquanto isso, o potencial de diversos alunos é gasto com muitas tarefas que não combinam com eles e isso não é apenas disperdício de habilidades, mas também de tempo. Só se encontra, com maior facilidade, ensino direcionado às habilidades específicas dos alunos em faculdades (algo que também está longe do ideal). E mesmo assim, muitos anos são perdidos antes, nos ensinos fundamental e médio.

Temos pouco tempo de vida; a maioria das pessoas não chega a viver 80 anos. Parece muito, mas para quem não sabe aproveitar o tempo que tem, todo tempo é curto. Temos que utilizar bem o nosso tempo e deixarmos algo de bom para este planeta, em nossa breve existência. Ninguém é obrigado a fazer isto, mas não custa nada ajudar.


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Um comentário:

  1. Bom post, poderia ter se aprofundado mais no assunto

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