27 de jan. de 2011

Um mundo virtual, um mundo à parte

O ser humano sempre esteve acostumado a usar máscaras de personalidade, mentir e fantasiar, mas agora, com a ajuda da internet, tudo isso ficou mais fácil. Você pode ser quem você quiser na rede, pode fazer o que bem quer. Daí nasce uma diversidade maior do que a que existe na vida real, no mundo real. Como a internet está dando seus primeiros passos (se comparado com o que ainda se tornará), ela é mais compatível com os jovens, mais especificamente adolescentes, que só são menos tolos que as crianças, em aspectos gerais. Eles têm que testar as novidades, assim como cobaias, porém o fazem por conta própria.

O mundo virtual, um mundo sem limites (ou quase), onde cada vez mais pessoas se conectam a ele, novos vícios e viciados são formados. Criar uma ou várias contas em muitas redes sociais e se tornar bastante ativo na maioria delas; se isolar na floresta junto a um grupo de budistas. É uma extensão do mundo que não pode ser ignorada por nós. Em breve, a internet conquistará todo o mundo e quem não tomar cuidado, vai acabar se tornando um escravo dela. O problema não está em ficar conectado o dia inteiro, mas sim em não conseguir se desconectar mais. Ser um viciado por opção é, ironicamente, diferente de ser um viciado por obrigação.

"Publique textos, imagens, músicas, vídeos; publique sua vida ao mundo!" - Toikak

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23 de jan. de 2011

Inocência

A partir do momento em que nascemos vamos perdendo a inocência aos poucos. Algumas pessoas parecem ter inocência infinita, enquanto outras parecem mal parecem ter. A inocência é como uma faca de dois gumes; se por um lado ela nos trás a felicidade, esta felicidade só é o que é porque nos esconde a verdade e esta última, não é nada agradável. Inocência, doce e tola inocência.

Desconhecer a verdade, ser inocente, ser feliz. Poderia haver algo mais dramático? É um caminho sem volta; aprenda, descubra e sofra. Se torne forte ou será eliminado. É uma caçada, um jogo que só termina quando a morte chega. Você já surge dentro do jogo, mas só de dá conta algum tempo depois, quando seu sangue começa a decorar paisagens alheias ao seu corpo. E é aí que você tem que fazer uma escolha rápida que pode fazer com que você permaneça, ou não, jogando.

É impressionante com coisas simples podem se tornar interessantes. Acabo terminar de ler um mangá chamado Angel/Dust; uma história curta, personagens simples, enredo sem-graça, mas que consegue ser muito mais profundo do que muitos best sellers. Só vai depender da inocência de quem lê.

"Aquela nossa inocência, aqueles tempos..." - Philippe Silleb
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21 de jan. de 2011

Preguiça e revisões de texto

Recentemente resolvi revisar todas as minhas postagens neste blog e, apesar de não haver muitas, foi um processo cansativo, pois tive que relê-las várias vezes. Em alguns casos, tive que refazer todo, ou quase todo, o conteúdo de alguns parágrafos. Mesmo que alguns post tenham permanecido intactos, foram raras exceções. O que me surpreendeu, porque eu sempre dou uma revisada rápida antes de publicar algum post. Parece que estas revisões estavam sendo "rápidas" demais.

Para quem acompanha o blog (se é que alguém está acompanhando), deve ter percebido a queda no número e ritmo das postagens. Em dezembro, eu estava começando a entrar num ritmo bom. Já agora, em janeiro, não só a qualidade caiu como também a quantidade de novos posts. E existem muito motivos para isso, embora eu considere a preguiça o maior deles. Outro grande fator foi a falta de foco.

No meu último post (vide "Ophiuchus"), eu recebi muito mais acessos que nos anteriores, graças à uma estratégia simples de divulgação que usei. Depois de não receber nenhum comentário após tantas visitas; fazer uma pausa temporária e reler meus textos antigos, acabei relembrando de algo importante. Ao menos para mim. Eu sou um "blogueiro" por hobby; fama e  consideração são meras recompensas, não são o objeto final ou o motivo mais importante. Eu não escrevo para agradar alguém, escrevo por diversão. Vou voltar a fazer o que eu nunca deveria ter parado de fazer.

"A fonte da preguiça está na mentira que se torna real." - Philippe Silleb
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13 de jan. de 2011

Ophiuchus

Segundo o astrônomo Parke Kunkle, ophiuchus (ou serpentário) é o novo signo do zodíaco e por ter sido inserido recentemente, passou a ser chamado de 13º signo do zodíaco. Este signo já existia antes, mas segundo pesquisas, ele foi ignorado na catalogação há vários séculos e por isso não esteve presente antes. Além do fato de que os astros e planetas de nossa galáxia estão em constante movimento desde sempre, se deslocando naturalmente com o passar dos séculos. Sendo assim, grande parte das previsões atuais dos astrólogos podem estar erradas, pois são baseadas em dados ultrapassados.

Eu acabei conferindo e meu signo atual é gêmeos. Talvez faça mais sentido, até porque eu alterno facilmente entre Philippe e Toikak, mas mesmo assim continuo cético neste ramo. Ninguém nunca me apresentou nenhuma prova plausível que me fizesse acreditar na astrologia. Coincidências acontecem facilmente neste mundo, não dá para confiar num sistema tão improvável quanto este.

O engraçado é que muitos dos seguidores desta pseudociência, ficaram surpresos e, alguns, até mesmo irritados com a alegação de Kunkle. Mas pelo menos ele é um astrônomo, não um astrólogo. Ele trabalha com ciência de verdade e tem acesso a dados mais recentes. As pessoas que acreditam em astrologia, deveriam ficar felizes por terem alguém, de renome no campo da astronomia, fazendo pesquisas sérias para encontrar detalhes que podem aumentar a precisão das previsões astrológicas, em vez de ficar reclamando que nem crianças.

Me desculpem se fui mais ignorante que o normal neste post. O fato é que eu não sou grande conhecedor de astrologia, até porque como eu já disse, sou cético. Eu só fiz este post, porque já estava sentido falta de discutir atualidades por aqui e quando fiquei sabendo dessa notícia tive vontade de escrever sobre ela. E também para receber novos visitantes que vão pesquisa sobre "ophiuchus" no Google e vão cair aqui por acaso (sei que não vai acontecer, mas tudo bem).

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8 de jan. de 2011

Le Portrait de Petit Cossette

Resolvi parar tudo que eu tinha para fazer para escrever este post (antes que a preguiça reapareça em minha vida), afinal se trata de um animê interessante e eu já estou há certo tempo sem postar neste blog. Então, vamos lá:

Gêrenos: magia, romance, terror, psicológico, sobrenatural e drama.
Contando com apenas três episódios, cada um com duração aproximada de 36 minutos (que juntos formam um filme de 1h50min) e todos no formato OVA; Le Portrait de Petit Cossette, também chamado de Cossette no Shouzou, conta a história de um jovem e talentoso pintor chamado Eiri Kurahashi, que trabalha numa loja de antiguidades. Nesta loja ele encontra uma taça que contém o espírito de uma jovem garota chamada d'Auvergne Cossette e acaba se apaixonando por ela. Ele começa a fazer vários retratos de Cossette, assim como Marcelo Orlando, que a assassinou 250 anos atrás; na França do século XVIII.                                                                                                                                            
O enredo tem início no momento em que Eiri começa a se afastar dos amigos e se aproximar mais de Cossette, enquanto os objetos amaldiçoados dela começam a atormentá-lo, pois pensam que ele possui o espírito de Orlando. Até mesmo a garota chega a questionar isto.

Este animê conta com uma trilha sonora de alta qualidade, gráficos bem detalhados e, geralmente, bonitos. A história é bem apresentada durante os três episódios, apesar de não ser muito fácil compreender toda a história sem prestar muita atenção. Alguns mistérios são solucionados de maneira leve e podem escapar de nossa percepção com facilidade. O final não segue o padrão, tanto que por alguns foi considerado vago, mas eu tenho que discordar disso.

Comecei a assisti-lo por uma recomendação, bastante indireta, de um amigo no Yahoo! Respostas. Pesquisei um pouco, me interessei e acabei começando a assistir no mesmo dia, de madrugada; o que tornou as coisas mais interessante. Acima de tudo, acabou se tornando uma das minhas obras animadas preferidas e eu espero poder assisti-la novamente neste ano. Há vários detalhes que eu deixei passar assistindo pela primeira vez.

"Tudo pode se combinar em um; tudo que é puro, pode." - Eiri Kurahashi                                            
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