23 de jan. de 2011

Inocência

A partir do momento em que nascemos vamos perdendo a inocência aos poucos. Algumas pessoas parecem ter inocência infinita, enquanto outras parecem mal parecem ter. A inocência é como uma faca de dois gumes; se por um lado ela nos trás a felicidade, esta felicidade só é o que é porque nos esconde a verdade e esta última, não é nada agradável. Inocência, doce e tola inocência.

Desconhecer a verdade, ser inocente, ser feliz. Poderia haver algo mais dramático? É um caminho sem volta; aprenda, descubra e sofra. Se torne forte ou será eliminado. É uma caçada, um jogo que só termina quando a morte chega. Você já surge dentro do jogo, mas só de dá conta algum tempo depois, quando seu sangue começa a decorar paisagens alheias ao seu corpo. E é aí que você tem que fazer uma escolha rápida que pode fazer com que você permaneça, ou não, jogando.

É impressionante com coisas simples podem se tornar interessantes. Acabo terminar de ler um mangá chamado Angel/Dust; uma história curta, personagens simples, enredo sem-graça, mas que consegue ser muito mais profundo do que muitos best sellers. Só vai depender da inocência de quem lê.

"Aquela nossa inocência, aqueles tempos..." - Philippe Silleb
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