20 de dez. de 2010

Amor

O que é o amor? Não há como explicar, até porque é um sentimento. Pode ser sentido (e assim entendido) e nada mais. Porém isso não me impede de usar palavras para falar sobre ele:

É o principal sentimento existente, dele originam-se todos os outros, inclusive seu oposto complementar; o ódio. Quando alguém ama, o objeto amado ganha uma posição especial e privilegiada em relação ao observador. Quando surge uma interferência entre a relação observador-objeto, o sentimento primário, ou seja, o amor, tende a se converter num novo sentimento, que pode ser desde amor mais intenso e verdadeiro até a conversão total em ódio. Quem vai definir isso é a mente do observador e o tipo de interferência.

Claro, é fácil descobrir a origem de quase todos os sentimentos, mas este post não é sobre isso, e sim sobre um sentimento que origina todos os outros. As derivações não passam de falsificações baratas, só o amor e o ódio são sentimentos verdadeiros, o resto não passa de representações/simulações.

Estudiosos foram infelizes em suas explicações sobre o amor, simplesmente porque não se pode explicar um sentimento verdadeiro e perfeito. Explicações são baseadas na razão, mas a razão não pode compreender um sentimento, ela não sente. Sim, sim, eu fiz todo este texto só para dizer o óbvio. Fiz isso porque nem todos conseguem enxergar o óbvio, pois estão presos em suas lógicas de elevadíssimo nível; só enxergam complexidades.

"Quando a razão decide se separar da emoção, ela perde seus motivos de sua própria existência." - Toikak                 

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